Meu desejo de ser oftalmologista foi sendo cultivado desde criança. Lembro do meu pai, oftalmologista, conversando sobre sua profissão em dias corriqueiros. Mas o que de fato me marcou, quando ainda tinha entre cinco a seis anos de idade, foi quando o acompanhei para retirar o curativo de um paciente no dia seguinte da cirurgia de catarata. Quando meu pai retirou o curativo e o paciente voltou a enxergar, não preciso dizer que a sala toda foi tomada por uma emoção e um sentimento de gratidão que emanava daquele senhor que voltava a ver cores e formas naquele dia. Desde então, estudei muito para me tornar o que sou hoje, oftalmologista especialista em catarata e cirurgia refrativa.
Explore meus protocolos exclusivos e eficazes nesta seção de tratamentos. Descubra soluções inovadoras para cuidar da sua saúde ocular, desde cirurgias avançadas de catarata e correção refrativa até tratamentos para condições específicas como o ceratocone.
Cirurgia De Catarata
As dúvidas e mitos acerca da cirurgia de catarata são muitos. Hoje em dia, a técnica mais realizada é a facoemulsificação do cristalino, ou seja, uma técnica minimamente invasiva. O cristalino é retirado através de um aparelho ultrassônico e em seu lugar é implantado uma lente intraocular que pode deixar o paciente mais independente do uso de óculos! Cada paciente tem uma indicação de lente intraocular específica, a depender de suas necessidades e características oculares. Dessa forma, o planejamento da cirurgia de catarata se tornou extremamente minucioso e os resultados cada vez mais precisos!
O ceratocone é uma doença bilateral, assimétrica e acomete em torno de 1 a cada 1000 pessoas. Geralmente o diagnóstico é realizado na adolescência, podendo ter poucos sintomas ou um aumento progressivo do grau de miopia e astigmatismo. O tratamento irá depender da progressão da doença e da qualidade visual do paciente. Algumas das opções terapêuticas são as seguintes: Crosslinking corneano; Adaptação de lentes de contato; Implante de Anel Intraestromal; Controle da alergia ocular.
A cirurgia refrativa, ou a famosa “cirurgia para tirar o grau”, tem se popularizado, já que muitas pessoas tem o desejo de se livrar dos óculos. As principais técnicas realizadas são as de PRK (Photorefractive Keratectomy) e LASIK (Laser-Assisted in Situ Keratomileusis) e a escolha irá depender das características individuais de cada paciente.
As lentes de contato são uma ótima opção para aqueles pacientes que procuram maior independência dos óculos, porém não desejam ou não podem realizar a cirurgia refrativa. Hoje em dia, as lentes podem corrigir o grau de miopia, astigmatismo, hiperemtropia e, até mesmo, de presbiopia! Além da questão estética, as lentes de contato podem ser aliadas na melhora visual de pacientes com ceratone ou outros distúrbios que acometem a córnea.
A blefaroplastia estruturada é uma técnica inovadora de cirurgia plástica que visa melhorar a estética e a funcionalidade das pálpebras. Diferente da blefaroplastia tradicional, que foca apenas na remoção do excesso de pele, a blefaroplastia estruturada oferece um tratamento mais completo, levando em consideração as características e necessidades anatômicas de cada paciente. Ao contrário da cirurgia convencional, que pode ter um resultado mais rígido ou artificial, a blefaroplastia estruturada busca um rejuvenescimento mais harmônico, preservando ou até mesmo restaurando a funcionalidade dos músculos e ligamentos ao redor dos olhos. O procedimento pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou ambas, dependendo das necessidades do paciente. Nesta técnica eu valorizo a personalização, levando em consideração a anatomia única de cada paciente, o que resulta em um aspecto mais natural e equilibrado.
Realizo pré-exames antes da consulta para a verificação do grau estimado e pressão dos olhos.
Segunda etapa
No consultório, realizo uma anamnese (história do paciente) direcionada à saúde ocular: doenças sistêmicas que podem afetar os olhos, histórico familiar e o motivo que trouxe o paciente à consulta.
Terceira etapa
Exames / testes no consultório de acuidade visual, refração, análise da superfície ocular, córnea e vias lacrimais diante do aparelho de Biomicroscopia.
Quarta etapa
Exame do fundo de olho (retina). Muitas vezes, necessitamos dilatar as pupilas neste passo do exame. Caso o paciente não esteja preparado ou com acompanhante, podemos marcar um retorno para a realização desta etapa.
Quinta Etapa
Exames complementares, realizados para verificação da saúde da córnea (topografia e microscopia especular).